Um promotor público da Califórnia não vai pedir uma nova pena de morte para Scott Peterson. No ano passado, a Suprema Corte do Estado reverteu sua sentença de pena de morte pelo assassinato de sua esposa Laci Peterson e de seu filho por nascer, Conner.
Em 2004, um júri considerou Scott culpado pela morte de sua esposa Laci, que estava grávida de oito meses na época. Na véspera de Natal de 2002, Laci foi dada como desaparecida. O caso foi um dos julgamentos de homicídio mais importantes da história dos Estados Unidos. Naquela época, os promotores alegaram que Scott matou sua esposa e seu filho que iria nascer em sua casa em Modesto, Califórnia. Ele também jogou seus corpos na baía de São Francisco.
De acordo com documentos do tribunal, “O povo se reuniu e discutiu com a família das vítimas o que um novo julgamento envolveri. Enquanto a família de Laci e Conner acredita que não há dúvida de que o réu é culpado destes crimes e que sua conduta justifica a pena de morte e o réu merece a pena de morte, a família decidiu que este processo é simplesmente doloroso demais para perdurar mais uma vez”.
Em seguida, os documentos continuaram: “A decisão de aceitar a sentença de prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional foi discutida com a família das vítimas, Laci e Conner; eles estão cientes de que, se a fase da pena de morte não for julgada novamente, o réu será condenado à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional. Portanto, avisa-se que a Procuradoria não voltará a julgar o réu Scott Lee Peterson na fase da pena. Assim, o Povo pede respeitosamente que este Tribunal marque uma data para a sentença do réu”.
Uma página oficial no Facebook para a família de Scott e apoiadores dele disse: “Somos gratos por o condado de Stanislaus não estar mais tentando matar Scott, mas é hora de um novo julgamento”.