“Se você segurar a sua própria bolsa, teremos mais um assento”, gritou outro passageiro lá do fundo. Poderia terminar assim, mas não vai, As coisas ficaram muito piores! Jessica assistiu enquanto sua expressão mudava para uma completa arrogância.

“Este é meu espaço pessoal!” gritou a jovem mulher, se recusando a tirar a cadeira do assento ao seu lado. “Não, não é”, disse outro passageiro. A tolerância de todos ali presentes estava diminuindo rapidamente.

Regras no metrô
Ao dirigir o seu carro, você não tem que se preocupar com o espaço dentro dele. Do lado de fora, se todos seguem as regras da via, não haverá problemas. É uma história diferente se você não tiver um carro e depender do transporte público na sua rotina.

Grandes números de pessoas se amontoam no metrô apenas para ir e voltar do trabalho. No metrô, como nas rodovias, há algumas leis não ditas. Quando uma senhora não quis seguir as regras, todos lá dentro decidiram dar a ela uma “lição de etiqueta do metrô”.

Horário de pico
Jessica Huit estava a caminho de casa depois de um dia de trabalho. Era hora do rush, e ela estava correndo para pegar o metrô. Ela já estava acostumada com a agitação das ruas de Nova York. Longos trajetos com vagões superlotados. Ela tinha visto praticamente tudo nesses trens, ou assim ela imaginava.

Ser um passageiro em um vagão lotado, particularmente durante a hora de rush, pode ser incrivelmente desconfortável. Às vezes é tão ruim que é quase impossível sentar. O normal é que uma pessoa tome apenas um assento, deixando os outros disponíveis para o resto dos passageiros. Jessica não podia acreditar no que ela estava fazendo hoje.

Em busca de um lugar para sentar
Jessica já estava muito cansada quando entrou no metrô. Ela esperava que ele já tivesse movimentado, mas tinha a esperança de encontrar um assento para descansar durante sua viagem de uma hora e meia para casa. Ela andou em busca de um assento disponível.

Ela foi até o último vagão. Um lugar ao lado de uma jovem mulher estava vago. Ela olhou em volta para todas as pessoas ainda de pé e se perguntou por que ninguém havia ocupado o lugar. Além de ter uma bolsa no assento, ele parecia estar em boas condições.

Pedindo para sentar
Ela se aproximou da jovem mulher e pediu para sentar. Ela não tinha ideia do que estava prestes a acontecer com ela. Nunca passou pela cabeça de Jessica que pedir para sentar em um lugar ocupado apenas por uma bolsa faria tanta confusão.

Se soubesse do problema antes, Jessica sequer teria se aproximado daquela mulher louca e da sua bolsa gigante de marca LV. Mas ela não podia adivinhar. E tudo iria acontecer em questão de poucos minutos e na frente de todos.

Sem educação
Quando você está em um espaço apertado e cercado por várias pessoas, há vários momentos em que você pode ver alguém agindo sem muita educação. Na realidade, as dificuldades de um metrô lotado trazem à tona o pior das pessoas.

Algumas pessoas ouvem música muito alto, comem e sujam o vagão, ou gritam enquanto conversam, seja pessoalmente ou em seus telefones. Apesar disso, o que esta mulher fez no vagão conseguiu ser muito pior do que estes péssimos exemplos citados.

Sem regras 
“Posso me sentar aqui?” Jessica perguntou à mulher educadamente, indo em direção ao lugar ocupado pela bolsa. A mulher tinha uma enorme bolsa Louis Vuitton apoiada ao seu lado, praticamente ocupando dois assentos e impedindo que outros passageiros se sentassem.

Jessica estava prestes a descobrir que esta mulher sentia que estava acima das regras de convivência do metrô. Com fones de ouvido nos ouvidos e o olhar fixo em seu celular, a mulher ignorou completamente Jessica. Ela fingiu que não viu a sua presença.

Segurança decidiu agir
Neste ponto, o trem havia parado novamente, e os seguranças haviam entrado no vagão. Jessica percebeu o estresse ao seu redor quando eles passaram por ela. Ela olhou de relance as expressões irritadas nos lábios da jovem.

Jessica de repente soube que não era a primeira a solicitar o assento. Foi sem dúvida por isso que estes oficiais tinham vindo visitá-la. Jessica deu um passo atrás e observou a ação. O segurança passou por ela e foi em direção à jovem. Alguém já deve tê-la denunciado. O que aconteceu?

“Não toque nas minhas coisas”
O oficial apontou para ela e sua bolsa, instruindo-a colocá-la no colo ou debaixo do seu assento. “Não…. não toque nas minhas coisas”, ela grita, batendo na mão dele. O oficial então respondeu: “Senhora, tire a bolsa daí ou eu vou tirá-la do metrô agora mesmo”.

O oficial tentou ajudá-la a tirar sua bolsa. “Não toque nas minhas coisas”, ela gritou novamente enquanto tirava seus fones de ouvido e olhava para todos. O oficial tirou a mão e respondeu educadamente: “Você vai deixar alguém sentar aí?” “Não”, disse ela, “Não quero ninguém sentado ao meu lado. Há outros assentos disponíveis”.

Atrasando tudo
Um homem no banco perto dela não aguentou mais. Ele a respondeu, dizendo: “Você está atrasando tudo, você está parando todo mundo”. A mulher dá a ele um olhar bravo e retoma o seu impasse com o segurança. Ela é inflexível em sua recusa em ceder. Todos os outros passageiros já estavam sem paciência.

A frustração de todos era agora inegável, pois os passageiros próximos reagiram em um tumulto. “Não há espaço!”, “Não, não há espaço!”, “Só há espaço em pé!”, exclamaram com raiva. Jessica percebeu que aquela mulher estava recusando a todos os outros este assento. Havia tanta gente esperando para sentar.

Consequências
Depois, o segurança agiu de maneira mais rígida. “Senhora, tire a bolsa ou eu a tirarei do trem agora mesmo”, acrescentou ele. Jessica pôde sentir a raiva das pessoas. Ela devia estar se comportando assim há muito tempo. “Se você a tirar, teremos mais um lugar”, gritou outro passageiro da parte de trás. No entanto, isto só piorou a situação.

A mulher então grita de volta: “Você não é deficiente, você não está grávida. Eu não gosto de percevejos, não gosto do seu cheiro. Você é nojento”. Jessica não podia acreditar na audácia da mulher. Ela se achava melhor do que as pessoas daquele trem.

“Meu espaço”
“Este é meu espaço pessoal”, exclamou a jovem. “Não, não é”, disse outro passageiro. No entanto, a compostura do oficial logo estava se desgastando. Ela prosseguiu: “Não me importa se tenho 70 quilos, 50 quilos, ou 300 quilos; este é meu espaço pessoal!” Jessica percebeu imediatamente que todos estavam zombando da mulher. Enquanto isso, o oficial já não tinha mais paciência.

“Eu a quero fora do trem. Tirem-na do trem”, ele gritou furiosamente, enquanto se movia para seus companheiros de trabalho a retirarem. A jovem ficou atordoada. Ela foi completamente surpreendida por alguém lhe dizer o que fazer. “Você gosta de seu espaço pessoal? Você o terá lá fora”, disse ele, enquanto os passageiros aplaudiam em uníssono.

Sem recuar
A mulher olhou para o segurança e seus colegas através de seu telefone como se não acreditasse que alguém a tivesse proibindo de algo por causa de suas ações desrespeitosas. Mas ela não estava saindo do vagão sem lutar.

Embora ela já tivesse adiado a saída do metrô por 25 minutos, ela pretendia continuar se recusando terminantemente a cooperar com a saída do transporte público. Por outro lado, o segurança também não ia deixar para lá, ele não cogitava recuar para ela.

Caminhada da vergonha
A mulher permaneceu hesitante, imóvel em seu assento antes que os outros seguranças começassem a caminhar em sua direção. Ela balançou a cabeça e rolou os olhos enquanto ficava de pé de seu assento e pegava a sua bolsa gigante de marca.

Ela saiu do trem levada pelos seguranças de uma maneira que Jessica nunca havia visto nada parecido antes. Jessica estava perplexa sobre como qualquer pessoa podia se sentir com tanto direito ignorando completamente o senso de coletividade do transporte público.

O vídeo se tornou um viral online
O vídeo foi compartilhado online por um homem que estava naquele metrô, e seu público se sentiu quase tão irritado com a jovem quanto os próprios passageiros do vagão que presenciaram tudo.

“O exemplo perfeito de alguém que se sente “intitulado… apenas egoísta”, disse uma pessoa. Um outro usuário comentou também: “Quando muitas pessoas lhe pedem para sair, você deve saber que algo que está fazendo é errado”.

Reação nos comentários
E não parou por aí. Outras pérolas foram comentadas: “Estou feliz que alguém tenha filmado. Sua má conduta vai assombrá-la por muito tempo como resultado deste vídeo. Não é difícil ser gentil”, escreveu um usuário do YouTube.

“Garota…. compre um carro ou um helicóptero onde você possa escolher quem entra ou sai, rs”, sugeriu outro usuário. Entretanto, outra pessoa levantou um excelente ponto: “‘Você não é deficiente’, ela diz… muitas pessoas têm deficiências invisíveis! Que mulher nojenta”.

Resposta da empresa
Em resposta ao vídeo agora público, uma porta-voz da NJ Transit, a empresa responsável pelo transporte, disse: “Dizemos os clientes a tornar qualquer assento acessível, colocando as malas no colo ou em prateleiras de bagagem suspensas e cumprindo a orientação do pessoal de bordo do trem”.

Além disso, a mulher que postou o vídeo lhe disse que os passageiros não estavam zangados com a NJ Transit, mas sim com a mulher que havia adiado a viagem de todos e feito um verdadeiro caos no metrô em horário de pico.

Conseguiu seu assento
Jessica conseguiu ocupar um lugar por causa de um outro passageiro ao seu lado que a cedeu depois que a jovem mulher da confusão tinha saído do vagão, e o oficial tinha dado ao metrô a permissão para seguir com a viagem.

Jessica não pôde deixar de ficar comovida com a reação deste generoso estranho ao que havia acabado de acontecer. Foi como se ele renovasse imediatamente sua confiança na humanidade, confiança esta que foi abalada pela atitude egoísta da mulher.

A vida na cidade
Felizmente, Jessica não vê ações tão egoístas no metrô desde aquele dia, mas às vezes ela perambula pelo trem lotado depois do trabalho na esperança de encontrar um lugar vago, nem sempre tem sucesso e muitas vezes vai para casa em pé.

“É o preço que se paga por viver em uma cidade grande como Nova York. Para onde quer que olhemos, há exemplos tanto de atos positivos quanto ruins. Isso é o que nos torna humanos, certo? Ver algo errado e fazer as coisas certas”.

Um problema da rotina
Quase todos nós vivemos alguma experiência negativa no transporte público. Nem todos os nossos momentos foram agradáveis. No entanto, há situações em que haveria pessoas com as quais simplesmente não se pode ter paciência.

Nem todos têm o luxo de ter o próprio carro para dirigir de e para o trabalho e para casa todos os dias. É por isso que o transporte público é fantástico porque facilita a vida daqueles de nós que não possuem um carro. No entanto, isto implica que aqueles que não sentem obrigação de mostrar respeito aos outros serão forçados a nos confrontar, como foi o caso desta mulher.

Lição do dia
Felizmente, tanto as pessoas que estavam dentro do metrô como passageiros, quanto os seguranças da NJ Transit agiram da melhor forma possível com a mulher que tentou ocupar dois assentos com a sua bolsa. Egoísta, agora ela aprenderia a dividir.

Sem dúvidas, esta mulher retornou para casa com uma valiosa lição, que não foi adquirida da maneira mais fácil, mas provavelmente de modo bastante eficaz. A vida ensina tudo, até mesmo a óbvia etiqueta básica de como agir no transporte público.