Esta família decidiu fazer algo diferente nas férias. Para eles, é normal passar este período em casa, descansando. Contudo, eles optaram por fazer algo novo desta vez: uma viagem! Como todos nós bem sabemos, viajar é viver vários momentos incríveis e tirar muitas fotos para poder registrá-los!

Quando retornaram para casa e foram ver as fotos, eles perceberam uma que, logo de cara, não parecia nada fora do normal. Até que, olhando mais detalhadamente, eles viram isso… Você consegue ver?

Do início
É importante voltar ao início desta história para explicar alguns acontecimentos que levaram ao que explicaremos a seguir. O belo casal da imagem é Jill, 34 anos, e Ben, 36. Eles se apaixonaram na escola e seguiram juntos na vida adulta também.

Uma verdadeira história de amor! Eles sempre foram fãs de viagens e já estiveram em vários destinos. Eles gostam de ir às montanhas do Alasca para aproveitar o clima frio e as paisagens incríveis, por isso decidiram repetir este passeio que já tinham feito anos antes.

Fortes dores
A volta ao local também se deu por um motivo bem específico: quando fizeram a primeira viagem ao Alasca, oito anos antes, Jill sentiu uma dor muito forte na sua barriga. Nisto, eles estavam na beira da montanha, prestes a subir.

Ela sugeriu deixar para lá e continuar o trajeto que ambos esperaram há tanto tempo, algo que Ben negou de imediato. Ele decidiu que era hora de voltar para casa naquele momento. Não queria que o que quer que fosse na saúde de Jill piorasse.

Uma simples dor de estômago?
A dor não passou em momento algum da viagem de retorno para casa. Ambos ficaram muito nervosos com o que poderia ser. Ben a levou direto para um hospital e pediu ajuda médica assim que entrou no local.

Quando questionada sobre o que seria, ela disse que era uma forte dor na barriga. Para Jill, aquela dor era a mais forte que ela já tinha sentido na região: “Eu já tive dores de estômago, mas essa é muito pior”, relatou.

Histórico
Apesar de ser uma mulher saudável, tanto que poucas vezes Jill era acometida com qualquer gripe ou indisposição que fosse, ela tinha uma forte tendência a sentir dores de estômago.

Era algo que ela investigava desde a infância. Alguns médicos investigaram para intolerância à lactose, outro para doença celíaca (quando há uma alergia ao glúten), mas nada tinha sido comprovado como causador de suas dores.

Respostas
Ela logo foi examinada e uma bateria de exames foi feita. Ben deveria aguardar os resultados na sala de espera. Não tinha nada que ele pudesse fazer naquela situação, apenas esperar e rezar pelo melhor cenário.

Ben fazia o possível para não ficar nervoso, embora sua cabeça girasse com tantas possibilidades ruins. Ele decidiu que iria novamente perguntar na recepção se tinham notícias de Jill, quando o médico surgiu em sua frente…

Uma notícia incrível!
Ben pediu que ele fosse direto, que ele estava preparado para más notícias. O médico sorriu e disse que não era preciso esperar o pior. Na verdade, as notícias eram as melhores: Jill estava esperando uma criança!

Sua gestação já chegava aos três meses. A caminhada no Alasca teria que ficar para o futuro. Só que a felicidade deles não era 100%. O médico tinha outros detalhes para dar sobre a gravidez de Jill que não eram tão felizes assim.

Escolha difícil
“A criança está bem de saúde, só que precisamos conversar sobre Jill”. O casal gelou na hora. Quando realizaram os exames para descobrir o que causava a dor na barriga dela, a equipe médica percebeu algo na coluna de Jill. Quando verificaram o material, não parecia ser maligno.

Contudo, uma vez que seu útero começaria a crescer, ele poderia ir contra nervos fundamentais e talvez deixá-la cega. Eles teriam que decidir entre ter aquela criança, que era algo que eles sempre quiseram, ou focar na saúde de Jill.

Dúvidas incessantes
Eles precisavam de um tempo para pensar no que faria a seguir. Vários questionamentos passavam em suas mentes. Será que ela ficaria realmente cega? E seria este o preço a se pagar para ter um filho, sua visão?

Eles pensaram por alguns dias antes de tomar aquela decisão. Não dava para esperar muito, pois o tumor crescia mais e mais. Jill acariciou sua barriga e disse “avise ao hospital…”

Aconteça o que acontecer
Eles decidiram por ter o bebê e disseram que não haveria arrependimento, independente do que acontecesse. Contudo, com o passar da gestação, as consequências difíceis começaram a surgir… Jill estava perdendo a sua visão de forma rápida.

No início, era possível para ela caminhar dentro da casa desde que devagar. Até que, após pouco tempo, ela não conseguia ver quase nada. Ela até levou uma queda bem feia na cozinha. Foi quando Ben confirmou que ela precisava de ajuda.

Um cãopanheiro
Ele tomou a decisão mais incrível da vida deles para aquele momento: eles teriam uma adição ao time. Era hora de ter um “cãopanheiro”! Eles pegaram um cão-guia, a quem chamara de Bruno. Quem poderia imaginar que um cão da raça golden retriever traria tanta felicidade aos dias deles?

Jill ficou mais confiante e sua gestação transcorreu sem problemas. 40 semanas de gravidez e a bolsa estourou! Jill avisou para os dois, Ben e Bruno, e eles correram alegres e nervosos para o hospital.

Um momento feliz!
Era a mesma sala de espera do fatídico dia que Ben foi avisado que Jill poderia perder sua visão. As batidas do seu coração disparavam. Desta vez, ele estava feliz, embora ainda nervoso com tudo aqui. Bruno, o cão da família, acompanhava Ben, para sua alegria.

O médico sai da sala de cirurgia e diz: “Parabéns, pai, seu garoto é maravilhoso!” Ben sorriu e logo foi ao encontro de Jill, que estava acabada, mesmo que muito feliz. O médico ainda tinha algo mais a dizer.

Voltando ao que era
Uma vez que o tamanho do seu útero regularizou, a pressão que era feita na sua coluna acabou. Por isso, a sua visão voltou de forma inesperada e jamais imaginada! Aquilo era um milagre em dose dupla!

Para acrescentar, os médicos haviam tirado seu tumor na coluna e deixaram mãe e filho ficaram em melhor estado de saúde antes de finalizar seu plantão. Só que eles não imaginavam que teria um paciente inesperado…

Sem motivo algum
Enquanto todos comemoravam, Bruno latia. Não parecia um latido comum, tampouco de alegria. Parecia um latido de dor! Ele olhou para Ben e Jill, e foi ao chão, sem motivo aparente algum! Todos ficaram chocados.

Eles logo pegaram o cachorro e suplicaram para que ele recebesse algum atendimento humano, pois não daria tempo de levá-lo ao veterinário naquela circunstância. Os médicos decidiram ver o que poderiam fazer pelo animal adorável.

Não tinha mais jeito
Bruno caiu no chão já morto. Jill e Ben não podiam acreditar. Aquele momento que era para ser de pura felicidade estava tendo uma grande parcela de tristeza. “Ele já estava morto quando tentamos reanimá-lo”, disse o médico.

“Já era um cão idoso, não é mesmo?”, questionou o doutor. “Sim”, disse Ben. Embora fosse o cão-guia de Jill, Bruno já era um cão maduro quando foi adotado. Bruno tinha sido uma ajuda valiosa no período que Jill mais precisou, e a isso ela era extremamente grata ao seu fiel companheiro.

Nem um dia a mais
É bastante claro para todas da família que o cão-guia idoso esperou até o momento que seu trabalho estaria finalizado. Não pode ser coincidência que ele tenha falecido assim que Jill recuperou sua visão.

É dito que estes tipos de cães são muito mais apegados aos donos, afinal são uma “extensão” deles, uma vez que seus donos estão sempre precisando de ajuda. Pode ser que ele já tivesse pronto para partir há um tempo, mas precisava se certificar de que tudo daria certo no nascimento.

Fortes emoções
O casal caiu em lágrimas com aquela constatação. Será que o companheiro idoso já estava sofrendo há muito tempo, mas não queria se entregar para garantir que tudo estaria bem com a sua nova família? Será que o amigo queria ver o nascimento do novo bebê da família?

Eles se emocionaram muito com todas as novas informações que estavam chegando naquele dia. Inevitavelmente, Bruno tinha se tornado o centro das atenções. Ele era muito especial para aquela família, mesmo com pouco tempo ao lado deles!

Anos depois
Passaram-se anos e Jill e Ben continuavam juntos e apaixonados. O primeiro bebê deles, Dylan, já não era o único: eles tiveram uma outra filha, de nome Eva. A família era muito feliz e estavam prontos para lidar com o que viesse pela frente.

Inclusive, eles eram bastante aventureiros, até mesmo as crianças! Por isso que, quando as férias chegaram, eles logo pensaram que não havia passeio melhor do que as montanhas do Alasca!

Cada momento conta
Eles chegaram no Alasca e se depararam com uma paisagem fantástica! Jill lembra de como tudo começou ali; foi naquele momento que ela sentiu seus primeiros sinais da gravidez de Dylan. Aí, inevitavelmente, ela lembrou do seu grande companheiro Bruno, que a ajudou no seu momento mais difícil e fez uma oração por ele.

Era um momento bastante emotivo para todos. Ela contou para as crianças sobre a trajetória deles até ali e como cada momento tinha sido tão importante para eles estarem bem e saudáveis fazendo aquele lindo passeio. Quando chegaram em casa e viram esta foto, eles tiveram a certeza de que Bruno esteve com eles ali! Olhe ele na foto!

Um novo “aumigo”
Depois de ver a presença do amigo na rocha, Jill e Ben se olharam e logo souberam o que tinham que fazer. Era a hora de dar continuidade ao amor que eles sentiram brevemente com Bruno, desta vez em um novo companheiro.

“Crianças, vamos ter um cachorrinho!”, os pais disseram após aquele momento único, graças ao registro que fizeram e que Bruno surgia. O novo “aumigo” se chamava Leo e, assim como Bruno, também é da raça golden retriever! Que história fantástica, não acha?