Alguns pontos importantes a serem ditos sobre os cigarros eletrônicos

349

Os cigarros eletrônicos se tornaram populares nos últimos anos. Mas alguns estudos descobriram que o famoso “vaping” pode ser fortemente associado à morte e a doenças graves. É por isso que é importante saber mais sobre os riscos à saúde dos cigarros eletrônicos.

Crédito: Lindsay Fox

Os primeiros projetos para um cigarro eletrônico foram preparados nos Estados Unidos nos anos 60. Mais tarde, o farmacêutico chinês Hon Lik inventou com sucesso uma versão comercial viável no início dos anos 2000.

Credit: Ethan Parsa

Hon criou um mecanismo simples para desenvolver um cigarro eletrônico. Uma bateria alimenta uma bobina que aquece um líquido que contém várias quantidades de nicotina. Ela também aquece propilenoglicol e glicerina vegetal, que imita a fumaça do tabaco quando aquecida. O delicioso ‘sabor’ pode conter outras substâncias, tais como THC, ou tetrahidrocanabinol, o ingrediente psicoativo da maconha.

Crédito: Horst Winkler

Os cigarros eletrônicos são em sua maioria ativados por tração, com o vapor que liberta o inchaço. Eles não produzem alcatrão e monóxido de carbono. O alcatrão e o monóxido de carbono são os dois elementos mais nocivos do tabaco que estão associados ao câncer e às doenças cardiovasculares.

Presume-se que os cigarros eletrônicos foram inicialmente citados como menos prejudiciais do que o tabaco.  Em 2015, as autoridades de saúde pública na Inglaterra disseram que os cigarros eletrônicos eram 95% menos nocivos que o tabaco.

Crédito: Ethan Parsa

Entretanto, em 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) advertiu que os dispositivos eletrônicos para fumar eram “sem dúvida prejudiciais e, portanto, deveriam estar sujeitos a regulamentação”.