Os países menos visitados do mundo

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Quando se trata de viagens, todos costumam falar dos lugares mais turísticos. Mas muito raramente ouvimos alguém falar sobre os países menos visitados do mundo.

Você provavelmente não conhece alguns dos países apresentados neste texto, mas não importa o quão distante, isolado ou hostil um país possa parecer, todos possuem seus encantos e belezas naturais que fazem valer a pena a visita.

Nauru : 360 visitantes por ano

Nauru é o terceiro menor país do mundo, com 13.000 pessoas vivendo em 21 quilômetros quadrados. A única companhia aérea que voa para Nauru é a Our Airline, com voo saindo uma vez por semana em um avião velho. Toda a ilha é uma grande mina de fosfato e Nauru perdeu muito de sua beleza natural devido às atividades de mineração.

Além disso, esteja ciente de que você precisa obter um visto antes de ir visitar este país – e existem apenas cinco embaixadas de Nauru no mundo.

Nauru tem praias incríveis e recifes de corais de tirar o fôlego. E você também pode dizer que visitou um dos dois únicos países do mundo que tecnicamente não tem capital (o outro país é a Suíça). Finalmente, se você estiver em forma, você pode dar a volta por Nauru (19 km) e dizer que você literalmente já correu um país inteiro!

Guine Equatorial: 2.000 visitantes por ano

Como em outros países africanos, golpes de Estado na Guiné Equatorial não são incomuns, mas muitos outros fatores tornam a visita ao país ainda mais difícil. A infraestrutura do país é decente, mas aparentemente a obtenção de um visto pra lá é cara e difícil. O país é o maior produtor de petróleo da África e o país mais acessível per capita do continente.

Apesar de a Guiné Equatorial não ser patrimônio da UNESCO, a capital Malabo tem um bairro colonial muito interessante, que abriga a segunda maior igreja da África. Você também encontrará muitas praias intocadas e, se tiver sorte, poderá até mesmo ver tartarugas em algumas das praias mais remotas do país.

Mauritânia: 2.500 visitantes por ano

A República Islâmica da Mauritânia viveu três golpes de Estado no século 21, o país optou por se isolar do Ocidente e cooperar com o Iraque nos anos 80, e a escravatura moderna ainda existe na Mauritânia. Não é, portanto, surpreendente que a Mauritânia seja um dos países menos visitados do mundo.

A Mauritânia é de fato o décimo primeiro maior país da África e existem, na verdade, muitos lugares interessantes. O país abriga sete cidades antigas que são remanescentes do rico passado do país e estão entre os melhores lugares da África para se ver em um safári no deserto.

Tuvalu: 2.700 visitantes por ano

Tuvalu é um país remoto no Pacífico que se parece com um país totalmente inventado. Há apenas dois voos por semana para Tuvalu, ambos a partir de Fiji. E se Fiji (que também é bastante isolada) só pode enviar dois voos por semana, você pode imaginar como Tuvalu é isolada.

Você poderá viver uma aventura extraordinária no Pacífico, descobrir ilhotas desertas, ver praias sem nenhuma pegada na areia e relaxar sob os coqueiros. Se você quer fugir do resto do mundo, Tuvalu é o lugar perfeito.

Ilhas Marshall: 6.000 visitantes por ano

As Ilhas Marshall são um arquipélago remoto no Oceano Pacífico, composto por 29 atóis (uma ilha oceânica em forma de anel) de coral. Enquanto as Ilhas Marshall ainda faziam parte dos Estados Unidos, inúmeros testes nucleares foram realizados na área conhecida como Bikini Atoll, entre 1958 e 1962. Isso contribuiu para a contenção das ilhas da região, que hoje são conhecidas como “o lugar mais contaminado do mundo”.

Com que frequência você pode ver um atol de coral, ou melhor ainda, entrar em um atol? É certo que algumas das ilhas estão muito poluídas, mas as imagens de alguns dos atóis que compõem as Ilhas Marshall parecem boas demais para serem verdadeiras.

Comores: 36.000 visitantes por ano

Este pobre país enfrentou 20 golpes de Estado nos últimos 40 anos, durante os quais o chefe de Estado foi assassinado. Estatisticamente, isso significa que há um golpe de Estado a cada dois anos. Caso você esteja se perguntando porque há tantos problemas em um país tão pequeno, aqui está uma explicação: Comores é o país com maior índice de desigualdade, metade da população vive com menos de 1,20 euros por dia.

Você pode visitar um vulcão ativo, um misterioso lago salgado, ver muitos animais e, é claro, belas praias. Além disso, a Comores é a maior fabricante de ylang-ylang do mundo. Se você não sabe o que é ylang-ylang, é o óleo usado para criar perfumes

Guiné-Bissau: 45.000 visitantes por ano

Em primeiro lugar, como em alguns outros países africanos, a infraestrutura da Guiné-Bissau é horrível. Além disso, muitas companhias aéreas não oferecem voos para lá devido à falta de turistas. A companhia aérea TAP Portugal chegou a suspender todos os voos para a Guiné-Bissau depois de a polícia local ter forçado um dos seus pilotos a levar 74 refugiados sírios para Lisboa.

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Se você está procurando um país que não mostra muitos sinais de vida moderna, este é o lugar para se estar. Você também não vai querer perder o Arquipélago de Bijagós, formado por mais de 20 belas ilhas tropicais. São incríveis!

Serra Leoa 

Mais uma vez, o maior problema em Serra Leoa é com a sua infraestrutura. O país possui apenas um aeroporto internacional e ir do aeroporto para a capital é uma tarefa difícil. Você tem que, por exemplo, entrar em barcos que não são exemplos de segurança, e navegar em mares bastante agitados.

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A viagem realmente não vai ser das mais fáceis mas, quando você chegar lá, não vai se arrepender nem por um segundo! O país  vai surpreendê-lo com suas paisagens inigualáveis, sua serenidade e sua incrível vida selvagem. Outro bom ponto a ser levado em conta é que quase todos falam inglês. No entanto, tenha em mente que Serra Leoa foi o segundo país, depois de Guiné e Libéria a vivenciar uma epidemia de Ebola.