A Segunda Guerra Mundial foi palco de algumas das mais incríveis batalhas aéreas da história. Visões de OVNIs e objetos estranhos ainda são discutidas, mas ninguém discorda que o incidente do “Bombardeiro Fantasma” B-17 foi algo impressionante.

Quando os investigadores conseguiram finalmente entrar nesse misterioso bombardeiro que pousou sozinho, surgiram mais perguntas do que respostas. Eles não estavam preparados para o que encontrariam ali — você já viu alguma coisa do tipo?

1. Pegando fogo!
Em 23 de novembro de 1944, algo aconteceu numa base aliada em Kortenberg, na Bélgica, que ainda não foi completamente explicado. Naquele dia, um bombardeio americano B-17 estava se aproximando de três pontos de defesa antiaérea dos Aliados, e parecia que o avião cairia bem em cima deles.

Os soldados no chão perceberam que o trem de pouso do bombardeiro estava abaixado, e devido à maneira pela qual ele estava voando, eles admitiram que o avião havia sido danificado ou alguém da tripulação estava machucado. Ele estava descendo rápido, e o bombardeiro de 15 toneladas estava caindo do céu bem na direção deles — eles se agacharam e se prepararam para o impacto.

2. Um pouso estranho…
O bombardeiro passou muito perto da defesa antiaérea e atingiu o chão como uma rocha. A força extrema do impacto fez com que o gigantesco bombardeiro virasse de um jeito estranho e batesse as asas no chão. Pedaços de hélice foram arremessados para todo lado.

O bombardeiro finalmente parou a cerca de 30 metros da defesa antiaérea. Os motores continuaram funcionando enquanto as testemunhas seguravam a respiração. Eles esperaram, esperaram e esperaram um pouco mais, mas ninguém saiu da “Fortaleza Voadora”. Os soldados no chão começaram a se perguntar, “onde raios está a tripulação?”.

3. Esperando alguém sair
Os homens no chão certamente não sabiam o que pensar e definitivamente não sabiam como ajudar. Não veio nenhum pedido de socorro do avião, e os homens posicionados na defesa antiaérea estavam preocupados desde o início. Cinco minutos se passaram e ninguém saiu do avião. Passaram-se mais 10, 15 minutos, e nenhum sinal de vida.

Afinal de contas, era a Segunda Guerra Mundial, e táticas de aproximação furtiva eram utilizadas por ambos os lados. O avião permaneceu estranhamente quieto. A ansiedade começou a aumentar enquanto os motores continuavam funcionando. Após 20 minutos, finalmente, um major britânico chamado John V. Crisp decidiu investigar, mas até mesmo Crisp estava nervoso e iniciou as busca com extremo cuidado.

4. A busca começa
A ansiedade continuou crescendo. As hélices ainda giravam, mas sem sinal da tripulação. O major Crisp começou a investigar a parte externa do avião. Não por estar procurando por algo, mas porque ele não era uma aviador, portanto precisou de algum tempo para descobrir como entrar no avião.

O major Crisp era um oficial do exército britânico e estava acampado perto dali com o resto da sua unidade. Ele estava sozinho quando conseguiu entrar no avião, e agora estava prestes a descobrir algo incrível sobre aquela aeronave.

5. Não havia uma alma a bordo
O major Crisp estava apreensivo em sua busca, pois esperava encontrar homens mortos ou feridos. Afinal de contas, por que ninguém teria saído do avião? Ele atravessou a fuselagem em que geralmente ficava a maior parte da tripulação de um B-17G.

O major encontrou algumas barras de chocolate pela metade, e mais tarde comentou, “havia evidência de ocupação recente por todo lugar”, mas ele não conseguiu encontrar ninguém a bordo daquele B-17G. O que ele encontrou foram 12 paraquedas sem uso, o que era estranho, já que sua busca havia revelado que não havia uma única pessoa a bordo do avião.

6. “Fortaleza Fantasma”
O major Crisp era a única pessoa a bordo e continuava sua busca por pistas que indicassem o que aconteceu com a tripulação. Ele foi até o cockpit e não notou nada suspeito. Em outras palavras, o avião não apenas tinha voado sozinho, mas também pousado sozinho.

Após algumas tentativas, o major Crisp conseguiu desligar os motores do avião. Ele também encontrou os registros da aeronave e percebeu que havia algumas palavras escritas. Mas onde estava a tripulação? As investigações posteriores deixariam as forças aliadas perplexas, e a história da “Fortaleza Fantasma”, como a revista Stars and Strips chamou o avião, começou a circular.

7. A investigação começa
O incidente foi reportado e uma investigação começou imediatamente, já que os comandantes temiam pelo pior. Para complicar ainda mais as coisas, o B-17G que pousou sozinho não tinha nem nome. O major Crisp reportou o incidente aos seus superiores, e uma equipe foi enviada para investigar.


Os investigadores chegaram e encontram o número de série do bombardeiro, e isso permitiu que os comandantes da 8ª Força Aérea dos Estados Unidos identificassem o avião como parte do 91º Grupo de Bombardeiros, que era um contingente de B-17Gs que operavam na região da Ânglia Oriental, no leste da Inglaterra. O avião havia realmente decolado de lá com sua tripulação, mas eles haviam sumido.

8. A tripulação foi localizada
Assim que o esquadrão e o avião foram identificados, começaram a se perguntar sobre a tripulação e o que aconteceu com ela. O avião estava cheio de evidência de que eles estiveram a bordo em algum momento. A tampa das bombas havia sido removida, o que acontece durante um ataque.

Os paraquedas eram o maior mistério, já que embora eles estivessem a bordo, algum tempo depois todos os tripulantes do avião foram localizados. Eles estavam sãos e salvos em uma base aérea na Bélgica. Os investigadores estavam surpresos com o que haviam encontrado e resolveram ir mais a fundo.

9. A missão envolvia voar sobre a Alemanha
A missão desse B-17G era bombardear a refinaria de petróleo Leuna em Merseburg, na Alemanha, que era um alvo perigoso devido à sua localização na parte oriental da Alemanha. Nesse ponto da guerra, os Aliados estavam bombardeando alvos alemães o dia inteiro.

Os britânicos bombardeavam os alvos alemães à noite, enquanto tripulações americanas, que saíam da Inglaterra e da Itália, bombardeavam durante o dia. Como a precisão dos bombardeios era um grande problema, os estrategistas de guerra americanos insistiam em missões de dia para realizar ataques mais precisos — isso deixava os bombardeiros americanos muito mais vulneráveis. Durante a busca de Crisp, ele encontrou um registro do navegador da aeronave que dizia “Sob ataque”.

10. O compartimento de bombas foi atingido
O tenente Harold R. DeBolt era o piloto do B-17G, e embora o avião fosse novo, ele era um piloto experiente. O bombardeiro fez uma boa viagem até a Alemanha, quando o grupo começou o bombardeio. Por alguma razão, o avião não conseguia manter a mesma altitude do resto do grupo.

Foi quando uma bateria antiaérea alemã abriu fogo contra o bombardeiro que voava mais baixo e acertou dois tiros. O compartimento de bombas foi atingido e por algum milagre não detonou as bombas. “Nós fomos atingidos no compartimento de bombas”, disse o tenente DeBolt. “Eu nunca saberei por que as bombas não explodiram”.

11. Eles tiveram que dar meia-volta sozinhos
Um dos motores havia sido danificado por um ataque direto, apesar do fato de que quando o avião estava se aproximando para pousar, todos os quatro motores ainda estavam funcionando. Os tripulantes sabiam dos riscos que corriam ao voar baixo, sozinhos e sobre território inimigo.

O clima permaneceu péssimo durante todo o dia, e o avião passou por muitos problemas durante o voo — as condições climáticas na Europa eram terríveis em 1944. Com um motor sem funcionar e um compartimento de bombas com problemas, o tenente DeBolt decidiu abandonar o bombardeio e retornar à base em Ânglia Oriental, na Inglaterra.

12. Um segundo motor para de funcionar
O tenente DeBolt aplicou o máximo de potência que podia nos motores, mas o avião continuou perdendo atitude aos poucos. Então ele ordenou que a tripulação se livrasse de todos os equipamentos; eles seguiram as ordens, mas o avião continuou caindo.

A tripulação tinha esperança de que o avião chegaria à base aérea, mas a situação piorava a cada momento. Então, de repente, um segundo motor parou de funcionar, e o tenente DeBolt não teve escolha; ele teria que dar a ordem para abandonar a aeronave. Ele colocou o avião num percurso em direção à Bélgica e ordenou que a tripulação preparasse os paraquedas.

13. Os paraquedas ainda estavam a bordo
O avião não conseguia manter sua altitude após o ataque, e o piloto Harold R. DeBolt teve de dar meia-volta. Quando o segundo motor foi comprometido e parou de funcionar, DeBolt sabia que o avião não chegaria ao Canal da Mancha.

Foi quando ele direcionou o avião para Bruxelas, na Bélgica, que era onde ficava a base da 8ª Força Aérea dos Estados Unidos. A tripulação abandonou o avião e DeBolt foi o último a sair. Ele colocou o avião no piloto automático e pulou. Eles acreditavam que o avião não demoraria a cair.

14. O avião voou vários quilômetros sozinho
Um avião voando sozinho não eram algo incomum na Segunda Guerra Mundial, mas um B-17G com dois motores tinha poucas chances de permanecer no ar nessas condições. A tripulação acompanhou o avião voando, mas uma enorme nuvem fez com que eles o perdessem de vista. Sem a tripulação saber, o avião continuava voando quando eles chegaram ao solo.

É incrível que o avião tenha voado por quilômetros sozinho com apenas metade dos motores funcionando, mas parece que foi o que aconteceu. O capitão reportou que ele e sua tripulação haviam abandonado a aeronave perto de Bruxelas, na Bélgica. Para os investigadores, essa era uma explicação que fazia sentido, mas ainda havia algumas discrepâncias a serem resolvidas.

15. A grande questão
Havia uma tripulação sem paraquedas, um avião que voou sozinho por quilômetros com motores destruídos e discrepâncias no relatório da investigação — o que tornava essa história do bombardeiro fantasma muito confusa e estranha.

As chances de um avião sem nome ir tão longe e ainda pousar sozinho eram mínimas. De todas as possibilidades do que poderia acontecer com o avião no ar, é inacreditável que o avião tenha pousado sozinho — o que, naquelas condições, seria difícil até mesmo com um piloto.

16. Havia relatórios conflitantes sobre o ocorrido
Parte do mistério gira em torno de uma questão: por que havia relatórios conflitantes entre o que os soldados no local do impacto viram após o pouso do avião e a versão da tripulação dos eventos antes de abortarem a missão? A tripulação reportou que durante a sua missão, um motor foi destruído e outro parou de funcionar.

No entanto, os soldados no local reportaram que todos os quatro motores estavam intactos — até um ser destruído durante o pouso — quando o avião estava se aproximando. Embora ambas as versões tenham sido registradas na investigação oficial, a contradição nunca foi resolvida. Havia algum furo na história da tripulação?

17. Os soldados que encontraram o avião podem não ter sido treinados adequadamente
Outra discrepância que nunca foi realmente resolvida era o fato de que os tripulantes haviam reportado que estavam sendo atacados, e por isso eles decidiram abortar a missão. No entanto, o major Crisp e os outros soldados não reportaram qualquer dano físico no avião que indicasse um ataque.

No entanto, devido ao pouso violento do avião, uma explicação possível para a discrepância é que Crisp e os outros soldados não eram treinados para identificar a diferença entre danos de um ataque inimigo e danos causados pelo pouso violento.

18. Os paraquedas ainda estavam a bordo
Se a história da tripulação era verdadeira, é bizarro que o major Crisp tenha encontrado todos os paraquedas a bordo. Apesar de ser plausível que eles tenham decidido abandonar a aeronave se eles acreditavam que ela havia sofrido muitos danos, é difícil entender como eles saíram do avião sem paraquedas.

Infelizmente, o relatório oficial não resolve essa discrepância, então talvez nunca saibamos por que os paraquedas foram deixados para trás. E como a tripulação teria sobrevivido após pular do avião sem utilizar os paraquedas? A única resposta remotamente possível é que talvez o major Crisp tenha identificado as mochilas dos paraquedas, mas não havia paraquedas dentro delas — porque eles haviam sido utilizados. Mas o relatório não trata oficialmente dessa questão, portanto nunca saberemos ao certo.

19. A Fortaleza Voadora B-17 era uma aeronave resistente
Talvez o major Crisp tenha entendido errado, e talvez os soldados no local do impacto também, mas o fato mais impressionante permanece: o B-17G conseguiu pousar sozinho. O B-17G era uma aeronave muito robusta e resistente que podia suportar fortes danos. O tenente DeBolt fez o que achou melhor para a sua tripulação, mas o seu avião estava determinado a levar todos eles para casa.

O B-17 na foto acima também estava determinado a levar a sua tripulação para casa. Dê uma olhada nos danos sofridos no seu motor esquerdo, e mesmo com apenas uma asa e meia, ele conseguiu pousar. Mas pelo menos esse avião tinha um piloto e uma tripulação dentro. Aviões têm a função de piloto automático, mas não são capazes de pousar sozinhos!

20. Foi um milagre?
De todas as formas que essa história incrível poderia ter terminado, parece que a forma com que aconteceu foi o melhor cenário possível. Afinal de contas, a tripulação se salvou e o avião danificado não causou nenhuma destruição ao retornar ao solo.

Não é preciso dizer que há diversas histórias durante a guerra que não terminaram tão bem. Talvez tenha sido um sinal para os Aliados durante o auge da guerra que o destino estava ao lado deles, numa época em que parecia que toda a esperança estava perdida.
Mas os mistérios da Segunda Guerra Mundial não terminam aí, já que diversas tripulações se depararam com outras situações sem explicação.

21. Outras visões misterioras da Segunda Guerra Mundial
O nível de atividade e destruição durante a Segunda Guerra Mundial era muito vasto e cataclísmico para cada incidente, ação e indivíduo ser investigado adequadamente. Após a guerra, os esforços foram direcionados para a reconstrução dos países, e não para explicações. Como é da natureza de uma guerra, às vezes nós não chegamos à resposta que queremos.

O bombardeiro fantasma não foi a única ocorrência bizarra durante a guerra. Houve inúmeras outras visões — às vezes testemunhadas por várias pessoas ao mesmo tempo — que não têm explicação até hoje. Uma história que surgia repetidamente era a de misterioas esferas voadoras, relatadas por inúmeros pilotos de ambos os lados da guerra.

22. Os caças noturnos
Muitos casos de objetos voadores não identificados na Segunda Guerra Mundial foram avistados por caças noturnos. Os caças noturnos, como o nome já diz, eram aviões aptos ao combate na escuridão da noite. Eles tinham dois motores idênticos e eram um pouco mais pesados do que suas versões diurnas — como o P-51 dos Estados Unidos e o Supermarine Spitfire do Reino Unido.

Diferentemente de quase todos os outros aviões da Segunda Guerra Mundial, eles eram equipados com um radar, o que permitia que os tripulantes identificassem outros aviões utilizando seus equipamentos, sem precisar avistá-los e sem depender de radares fixos há centenas de quilômetros de distância.

23. Algo estranho no céu
Na mesma época do misterioso pouso do bombardeiro fantasma, uma tripulação americana em um caça noturno avistou algo inexplicável. O seu Bristol Beaufighter, um avião britânico, era equipado com um radar avançado, e de acordo com os seus instrumentos, tudo parecia normal. O radar não estava registrando nenhum objeto estranho nas proximidades, mas eles podiam ver claramente algo adiante.

A tripulação consistia em três pilotos altamente treinados: Edward Schlueter, observador de radar, Donald J. Meiers e o oficial de inteligência Fred Ringwald. Eles descreveram o que observaram como “oito a 10 luzes laranjas brilhantes perto da asa esquerda… voando em alta velocidade”.

24. O ato de desaparecimento
Meiers entrou em contato com as unidades de controle e eles confirmaram o que o radar indicava: não havia nada ali. O seu radar não estava com defeito. Eles estavam numa missão de combate na Alemanha, portanto Schlueter decidiu analisar melhor. Os objetos estavam visíveis há vários minutos, então Schlueter virou o avião na direção deles.

De repente, como se alguém tivesse desligado um interruptor, as luzes sumiram — e tripulação ficou perplexa. Então as luzes reapareceram, dessa vez muito mais longe, e desapareceram novamente. Meiers deu aos objetos um nome que seria muito utilizado entre 1944 e 1945 — ele os chamou de “Foo Fighters”.

25. Onde há “foo”, há fogo
Meiers era um ávido leitor do quadrinho Smokey Stover, e “foo” era uma palavra que Smokey Stover utilizava com frequência quando dizia, “onde há ‘foo’, há fogo”. O nome funcionava bem, pois, na realidade, onde havia um Foo Fighter, havia fogo. Esse foi o primeiro uso conhecido do termo Foo Fighters — mas não o último, graças ao nosso querido Dave Grohl, que pegou o termo emprestado para dar nome à sua banda — para descrever um objetivo voador não identificado.

Há várias explicações quanto à sua verdadeira origem, e nenhuma delas satisfaz os homens do 415º Esquadrão de Operações Especiais, do qual fazia parte Meier e sua tripulação. Eles avistaram Foo Fighters mais vezes do que qualquer outra unidade na Segunda Guerra Mundial.

26. Registros nos diários de guerra
O diário oficial de guerra do 415º Esquadrão contém múltiplos encontros com o inexplicado. Há relatos de objetos voadores não identificados desde setembro de 1941, mas houve um aumento considerável em dezembro de 1944. Muitas das visões foram anotadas nos registros oficiais.

O diário de guerra do 415º Esquadrão em 15 de dezembro diz: “Vimos uma luz vermelha brilhante a 600 metros seguindo para leste a 320 km/h nas proximidades de Erstein. Devido a uma falha no interrogador alternativo, não foi possível entrar em contato, mas seguimos a luz até ela desaparecer. Não foi possível nos aproximarmos o bastante para identificar o objeto antes de ele sumir.”

27. As luzes pareciam segui-los
Em 18 de dezembro, o registro indica um incidente parecido, mas dessa vez era mais do que apenas uma luz. “Na região de Rastatt, foram vistas cinco ou seis luzes vermelhas e verdes em forma de ‘T’ que seguiram o avião e ficaram a 300 metros de distância”. O fato de que eles seguiram o avião os fez pensar que poderia ser algum projeto secreto alemão.

“As luzes seguiram por vários quilômetros e então sumiram. Os nossos pilotos chamaram esses misteriosos objetos que encontraram sobrevoando a Alemanha à noite de ‘Foo Fighters'”. Quando um piloto foi perguntando sobre como ele se sentiu quando testemunhou aquelas luzes assustadoras seguindo o seu avião, ele disse que ficou “completamente apavorado”.

28. Pilotos relataram que foram perseguidos pelos Foo Fighters
Um incidente em 23 de dezembro envolveu um piloto de um Beau e sua tripulação em uma corrida pelas suas vidas. O piloto avistou “dois brilhos laranjas” avançando rapidamente em direção ao avião vindo do chão. Ele entrou em contato por rádio, e dessa vez o radar em terra conseguiu identificar os objetos.

Os “brilhos” chegaram à mesma altitude do avião e começaram a persegui-lo. O piloto executou manobras para esquerda e direita, e ainda tentou despistá-los dando um mergulho, mas nada disso funcionou. Após dois minutos, os brilhos começaram a desaparecer e logo não eram mais visíveis.

29. As luzes eram rápidas e ágeis
A parte mais alarmante sobre os Foo Fighters é que eles eram notavelmente mais rápidos do que os aviões britânicos. Além disso, toda vez que um piloto tentava fazer um contato melhor, os Foo fighters se afastavam e sempre conseguiam vencê-los. Talvez o mais perturbador era a sua capacidade de realizar manobras que eram claramente impossíveis para uma aeronave da época.

Em um registro na noite da véspera de Natal de 1944, o diário de guerra do 415º Esquadrão dizia, “Observamos um objeto brilhante vermelho subindo rapidamente. Ele de repente girou e mergulhou, e então desapareceu”.

30. Quando a imprensa descobriu
As tripulações dos aviões começaram a falar, e quando o público tomou conhecimento dos eventos, relatos foram divulgados em diversos jornais. Eles falavam dos objetos, mas não tinham os detalhes das descrições das tripulações. Um incidente relatado por outro operador de radar dizia o seguinte:

“Notamos um alvo na tela do radar que parecia uma aeronave convencional. Mas… ao encontrarmos o objeto, ele acelerava a uma velocidade fantástica que era impossível de estimar e dificultava ainda mais a sua identificação. Então, nós nos referimos a eles como ‘fantasmas’.”

31. Explicações possíveis
O exército americano investigou esses incidentes, e suas conclusões não convenciam. O piloto de um B-17 que foi perseguido por um Foo Fighter — que ele chamou de “um pequeno disco” — por mais de 400 km descreveu o seu encontro para um oficial de inteligência, e o piloto contou a explicação recebida.

“Era um novo avião de combate alemão, mas ele não sabia explicar por que ele não nos atacou, ou se ele estava registrando nossa direção, altitude e velocidade, ou por que nós não recebemos um ataque antiaéreo”. No fim das contas, embora os objetos tenham sido avistados por muitas pessoas, nenhum deles causou de fato algum dano ou atacou os aviões que se aproximaram.

32. Possível explicação #1: Fogo de santelmo
Outra explicação dada às tripulações era um fenômeno conhecido como fogo de santelmo. Fogo de santelmo foi originalmente descoberto em navegações, quando o mastro gigantesco produzia um rastro parecido com fogo, o que era geralmente associado a tempestades com relâmpagos ou quando correntes elétricas estavam no ar.

O fenômeno ocorre em aeronaves sob as mesmas condições, geralmente criando um rastro de fogo na ponta das suas asas. Mas essa explicação não satisfez os pilotos, pois ela não dizia por que as luzes faziam manobras que eles nunca haviam visto antes. Se fosse fogo de santelmo, então as luzes vinham de um avião, e os pilotos estavam convencidos de que os Foo Fighters não eram aeronaves tradicionais.

33. Possível explicação #2: Raio globular
Um dos outros problemas com o fogo de santelmo é que ele geralmente aparece como um rastro, e não em forma de esfera, conforme foi reportado pelos pilotos. No entanto, outro fenômeno natural chamado “raio globular” aparece em forma de esfera e se parece mais com os relatos dos pilotos.

Os casos de raio globular na história são incríveis. Flashes enormes que levam a explosões são comuns, e alguns já chegaram a matar pessoas. No entnato, o fenômeno é muito breve, e nunca se comporta como as luzes brilhantes que os pilotos haviam visto atrás das aeronaves. Os pilotos recusaram esse fenômeno natural como uma possível explicação.

34. Possível explicação #3: Bolas prateadas
Fenômenos climáticos não eram a resposta que os pilotos estavam procurando, e naturalmente a curiosidade foi direcionada ao seu inimigo de guerra: os alemães. Uma notícia divulgada em dezembro de 1944 descreve os esforços alemães de atrapalhar os radares e sistemas eletrônicos dos Aliados.

Os alemães lançariam bolas flutuantes “prateadas” e “metálicas” no céu, que eram utilizadas para atrapalhar os radares. Os alemães estavam utilizando as bolas prateadas na mesma época, mas nenhm piloto do 415º Esquadrão chegou à conclusão de que era isso que eles haviam visto.

35. Possível explicação #4: Feuerball/Kugelblitz
Não é nenhum segredo que os alemães gastaram muitos recursos desenvolvendo “superarmas” durante a Segunda Guerra Mundial, e depois da guerra, um major do exércio alemão escreveu sobre duas dessas armas. O major Rudolf Lusar declarou que os alemães criaram a Feuerball e a Kugelblitz, que eram pequenas aeronaves controladas remotamente.

Elas eram equipadas com tubos de clistrão, que soltavam uma corrente elétrica pelo ar para atrapalhar os motores dos bombardeiros dos Aliados. Isso explicaria por que as luzes seguiam os aviões; no entanto, o tubo de clistrão nunca funcionou de fato. Parece que os alemães teriam equipado a pequena aeronave com outra arma mais eficaz.

36. Possível explicação #5: Fadiga de batalha
O fato de que essas superarmas nunca causaram qualquer dano era razão suficiente para que os pilotos as ignorassem como uma explicação plausível. Uma explicação alternativa era de que pilotos e tripulantes sofriam de fadiga de batalha, ou a tensão de estar constantemente em missões de combate em ambientes muito estressantes.

Incidentes de fadiga de batalha podem causar alucinações, mas como tantas tripulações vivenciaram e descreveram ocorrências tão parecidas, é improvável que eles tenham tido as mesmas alucinações. Isso e o fato de que todas as ocorrências se deram em certas áreas tornam essa explicação muito específica para as tripulações.

37. Possível explicação #6: Vertigem de pilotos
Cientistas e psicólogos costumam quantificar relatos para chegarem a provas empíricas. O projeto X-148-AV-4-3, como foi chamado, foi conduzido pela marinha americana logo após a guerra e focava seus esforços em torno da “vertigem de pilotos”, ou desorientação de pilotos.

Em suas descobertas, Dr. Edgar Vinacke disse, “Como aviadores não são bons observadores do comportamento humano, eles geralmente têm o mais vago entendimento de seus próprios sentimentos. Assim como outras pessoas ingênuas, eles simplesmente adotaram um termo para cobrir uma diversidade de outros eventos inexplicáveis”. Tudo bem, Sr. Vinacke, então explique por que tripulações inteiras testemunharam a mesma alucinação.

38. “Estranho globo brilhante”
A explicação mais promissora entre as que já foram mencionadas é a de que as luzes eram uma superarma alemã. Ainda há problemas com essa teoria, que fica ainda mais complicada com o fato de que os Foo Fighters não apareciam apenas nas operações europeias.

Em setembro de 1941, dois homens em uma embarcação polonesa que transportava tropas britânicas testemunharam um “estranho globo brilhante com uma luz esverdeada e com metade do tamanho de uma lua cheia como é vista por nós”. Eles alertaram um oficial, e os três homens observaram o fenômeno por mais de uma hora. Eles não eram pilotos, nem estavam em uma aeronave, portanto a “vertigem de pilotos” não explica o que eles viram.

39. Visões de Foo Fighters no Japão
Não apenas os Foo Fighters não eram específicos para pilotos americanos, mas pilotos alemães e japoneses também relataram situações irregulares durante os voos. A foto abaixo é uma das mais famosas quando se trata de Foo Fighters e apareceu pela primeira vez em um livro de fotos de 1975, de autoria de G. De Turris e S. Fusco, chamado Obiettivo sugli UFO.

Muitos já discutiram se essa fotografia é real ou se foi alterada, mas especialistas concordam que se foi mesmo alterada, alguém escolheu uma foto muito ruim para fazer isso. De qualquer forma, a luz de fundo dessa imagem, que foi registrada por um fotógrafo japonês, não tem uma explicação e se encaixa perfeitamente na descrição de outras visões dos Foo Fighters.

40. A investigação oficial
Havia muitos relatos dos incidentes previamente discutidos para o governo americano ignorar. Em 1953, o Painel Robertson foi convocado para investigar os relatos de objetos voadores não identificados. Esta era apenas uma parte do seu objetivo, já que outros relatos surgiram após a Segunda Guerra Mundial. Dessa forma, algumas das explicações possíveis ficaram cada vez mais difíceis de se sustentar, e as pessoas queriam respostas.

O Painel Robertson foi inicialmente convocado para investigar a ocorrência de objetos voadores não identificados que haviam sido observados sobrevoando a região de Washington D.C. A investigação foi comandada pela CIA para determinar se essas ocorrências sem explicação representavam alguma ameaça à segurança nacional.

41. “Tecnologia de aviação experimental”
Suas descobertas iniciais eram confidenciais, já que incluíam informações sensíveis sobre a existência de operações militares, e a divulgação dessas informações seria uma ameaça à segurança nacional. Desde que o acesso a elas foi liberado, o público descobriu que o painel chegou a conclusões não muito surpreendentes.

Os diversos cientistas familiarizados com “tecnologia de aviação experimental” liderados pelo físico da Caltech Howard P. Robertson não chegaram a uma conclusão oficial, mas declararam que a maioria dos casos eram resultado de erros de identificação dos objetos voadores por parte dos pilotos. Os casos que não se encaixam perfeitamente nessa explicação foram considerados casos parecidos de erro de identificação, mas que precisariam de mais investigações.

42. “Apenas luzes”
Outras explicações foram dadas, mas nenhuma delas parecia satisfazer nem os observadores nem as tripulações. Então esses objetos voadores não identificados eram de fato aeronaves de outro planeta? É impossível dizer com certeza, e todos os dados empíricos e quantitativos do mundo não explicarão esses casos com absoluta segurança.

Quanto aos Foo Fighters, Richard Ziebart, que foi o historiador do 417º Esquadrão, ouviu muitas dessas histórias diretamente de pilotos do 415º. Ele chegou à seguinte conclusão: “Eu acho que os Foo Fighters não apareciam no radar porque eram apenas luzes. O radar só exibia objetos sólidos. Se fossem aeronaves inimigas, os pilotos definitivamente saberiam”.

43. Visões nos Estados Unidos
Os pilotos são a nossa melhor fonte de dados empíricos quando se trata de OVNIs. Para o observador comum, um zepelim ou um balão meteorológico pode parecer um, mas pilotos têm um vasto conhecimento quanto à forma e à aerodinâmica de aeronaves, além de serem especialistas em manobras e no que a física permite que um avião faça.

No entanto, pilotos avistando OVNIs não é algo específico da Segunda Guerra Mundial. Um exemplo disso é o caso de 2004, quando um F-18 que sobrevoava a região de San Diego registrou imagens de um objeto voador no formato de um “tic-tac” em alta velocidade. “Ele acelerava como nada que eu já tivesse visto”, o piloto contou ao The New York Times. “Eu não tenho ideia do que vi”. Parece bobo pensar que era uma superarma americana, pois significaria que o piloto foi enganado pelo seu próprio governo. No entanto, elas estão lá em diversas formas e tamanhos, e como nenhum piloto já foi capaz de entrar em contato com Foo Fighters ou OVNIs — até onde nós sabemos —, os casos ocorridos na Segunda Guerra Mundial e depois disso permanecem um mistério.